sábado, 22 de novembro de 2008

Voluntários Hospitalares

Quando passo por um hospital, quase sempre registo a presença dos voluntários hospitalares. Homens e mulheres que se dão ao apoio a quem está a sofrer, física e psicologicamente. Ontem mais uma vez confirmei o bem que eles fazem. Atentos a quem chega, frequentemente pressentem quem precisa de ajuda. A partir daí, não mais deixam de estar com a pessoa. “Eu sei que não é fácil vir a estas casas, mas temos de ter esperança que tudo se vai resolver; há ali café, chá e bolachas que oferecemos a quem quiser”, disse um, enquanto, com o seu sorriso, dava algum ânimo a quem estava. Tanto quanto posso imaginar, são pessoas reformadas e, por isso, disponíveis. Porém, não se vão meter em casa à espera que o tempo passe, nem se acomodam num qualquer café… ou banco de jardim. Dão-se aos outros generosamente. É certo que não é voluntário hospitalar quem quer. Reconheço que é preciso ter vocação para lidar com doentes, mas também sei que em reuniões vão recebendo formação específica. Hoje, mais do que nunca, estas tarefas delicadas exigem conhecimentos e preparação, sob pena de se cometerem falhas que podem provocar efeitos contrários aos desejados. E depois, os voluntários hospitalares têm de assumir os seus compromissos, cumprindo, escrupulosamente, os horários que subscrevem. Por tudo isto, e pelo que diariamente fazem nos hospitais, junto dos doentes, mais admiro os voluntários que no dia-a-dia estão próximos dos que sofrem. FM

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