quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Um Poema de Madona

Sátira A Natureza se enganou E fez de mim um jardim, Pois cravos, em mim, plantou E tão bem os adubou Que eles crescem ‘inda assim! Flores, nas jarras, gosto E no jardim a crescer, Mas juro e até aposto Que ninguém tem este gosto, Tão bizarro, a meu ver! Alguns maus-tratos, lhes dou E ácido até lhes ponho! Mas o cravo que vingou, Como remédio o tomou E alimentou o seu sonho! Essas mãos tão veneradas, Numa anterior situação De novo são solicitadas E decerto apreciadas, Nesta botânica operação! Que estes cravos decapite, Atenda esta prece minha!, E o Doutor não hesite, Que eu vou tendo o palpite Que lhos deixo numa jarrinha! Madona

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