terça-feira, 22 de julho de 2008

Os velhos LPs

No sótão de minha casa, onde se guarda tralha, há um recanto para a malta estar descontraída a ver filmes e a ouvir CDs. Num dia de alguma nostalgia, que me fez recordar tempos idos, dei de caras com uma velha aparelhagem pouco usada. Pelo menos por mim. Dentro, estavam alguns LPs. Numa prateleira ao lado, lá estavam outros. De várias épocas e para todos os gostos. Daí a transferir a aparelhagem com alguns LPs, os que mais me interessavam, foi um ápice. Depois, seguiu-se a limpeza geral, a afinação, a reparação do gira-discos. Agora, estou na fase dos velhos discos de vinil, a que ninguém, julgo eu, dá grande importância. Mas eu dou. Enquanto não os ouvir todos, não descansarei. Hoje tenho estado a ouvir o Zeca Afonso. São três LPs, com o melhor do Zeca. A brochura de apresentação do álbum, para além dos poemas das suas canções, vem enriquecida com testemunhos eloquentes de João de Freitas Branco, Óscar Lopes, Manuel Louzã Henriques, Fernando Assis Pacheco, Bernardo Santareno e Urbano Tavares Rodrigues. Ler tudo isto e ouvir o intemporal Zeca Afonso foi um enorme prazer. Num tempo assumido como de férias, imaginem como é possível experimentar um dia diferente! Fernando Martins

2 comentários:

  1. Qualquer dia, meu Pai, vou fazer-te companhia a ouvir esses nossos discos antigos ;)

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  2. Boa tarde, meu caro!

    Cá te espero... Nem calculas o prazer que tenho vivido hoje com estas recordações... A vida, afinal, dá-nos liberdade de sermos felizes. O pior é que nem sempre o queremos ser. Porquê? Pelas ambições desmedidas, pelos projectos ridículos. Vê como me sinto feliz com tão pouco. Uns velhos discos de vinil encheram esta tarde o meu espírito...
    Um abraço

    Fernando Martins

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