sábado, 28 de junho de 2008

S. Jacinto sem Ferry-boat

Segundo noticia o Diário de Aveiro, o director-geral da Navalria, Nuno Santos, adiantou que a demora na entrada em funcionamento do “ferry-boat” se deve a um atraso na colocação de um equipamento na casa das máquinas da embarcação. Os que lêem o Diário de Aveiro ficam a saber que só para a próxima semana terão o ferry-boat a funcionar. Com uma ponte, onde fosse possível, nada disto aconteceria. Há tempos recebi um convite de pessoa amiga para me deslocar a S. Jacinto. Gostava ela e eu, com minha esposa, de recordar vivências de tempos que já lá vão. Se vier, dizia-me ela, como não há Ferry-boat, por causa de uma avaria, eu arranjarei alguém para o ir buscar à lancha. Prometi que só quando pudesse atravessar com o meu carro poderia aceitar o convite, para não causar transtorno a ninguém. Nunca, com todo o meu amadorismo, vi bem o ferry-boat. A passagem natural, por meio de ponte, mais a norte ou mais a sul, seria o ideal, para proporcionar outra vida a S. Jacinto e às suas gentes, privados da ligação natural à Gafanha da Nazaré. Mas os nossos políticos, regionais e mesmo nacionais, decidem, muitas vezes, sem olhar às realidades locais. Nuns sítios nascem pontes com a maior das facilidades. Noutros, como aqui, nem sequer equacionam a questão. Depois é isto. A ligação por ferry-boat entre a Gafanha da Nazaré e S. Jacinto está suspensa há muito tempo. Uma simples avaria altera a vida de toda a gente.
FM

3 comentários:

  1. E não seria essa hipotética ponte o princípio do fim de S.Jacinto como zona calma e pitoresca? Não passaria a ser um alvo apetecível para um sem número de "patos bravos" e a sua nefasta especulação imobiliária? Olhemos os casos das praias da Barra e da Vagueira e as suas montanhas de cimento armado.Prefiro levar a bicicleta na lancha e dar uma passeata na estrada mesmo juntinho à ria.

    Leopoldo Oliveira

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  2. Meu caro

    Para qualquer tema, há sempre outras maneiras de ver... Eu gostaria que houvesse uma ponte. Se os moradores de S. Jacinto preferirem o ferry-boat, tudo bem...

    Um abraço

    Fernando Martins

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  3. Falo por experiencia sou uma habitante de são jacinto, e como moradora desta terra calma e pacata como refere,não acho k tenho muito mais para onde crescer devido a reserva. Para os turistas acredito k seja o mais importante, mas para nós k vivemos aqui deste lado tão perto mas ao mesmo tempo tão longe, de um hospital, de uma escola, de uma simples oporturnidade de trabalho que bastando ter um horario de trabalho k não condiga com os horarios dos transportes, que quando estão a trabalhar e totalmente disponiveis mesmo assim podem não servir para podermos aceitar o emprego. Secalhar se algumas das pessoas para quem o mais importante é a calma e pacatez desta terra habitassem aqui 365 dias por ano, pudariam de opnião em pouco tempo.
    E para os que ainda acham que os transportes que existem trabalham sempre a 100% e que são suficientes proponho-lhes o mesmo, só não percebo quais as prioridades e os interesses que levam a que nem se quer se ponha pelo menos uma proposta para se ver se seria viavel a contrução de uma ponte para melhor servir a população, que penso eu ser os mais importantes em toda esta situação.

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