sábado, 26 de maio de 2007

Ares da Primavera


MATA DA GAFANHA: UM OCEANO DE PAZ
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Penso que nem muitos gafanhões têm o costume de passear pela Mata da Gafanha. Atravessam-na por aqui e por ali, rumo a Ílhavo ou às várias Gafanhas que existem e são irmãs da Gafanha da Nazaré, mas ficam-se por aí. Para apreciar esta mata, com mais de cem anos e nada e criada sobre dunas de um mar que já por ali andou, há muitos séculos, é preciso deixar as estradas que a cortam em várias direcções e cirandar por entre pinheiros. Mas é necessário cuidado, porque o amante da natureza pode perder-se.
O que posso garantir aos meus amigos é que na mata se respira uma paz impressionante. Nem carros a acelerar, nem gente aos berros, nem músicas altíssimas. Apenas a serenidade de um oceano que ainda se ouve ao longe, quem sabe se não é o mesmo onde se semearam pinheiros há um século. O mesmo que talvez sonhe com o Atlântico que o chama, ora de mansinho, ora mais irritado, quem sabe se não é assim de protesto por só plantarem, a seu lado, árvores de cimento.

3 comentários:

  1. Excelente meu caro amigo Professor Fernando. Suas importantes contribuições ajudam-nos a matar as saudades!! Um excelente final de semana e muita paz.

    Abraços,

    Tito

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  2. Neste momento faz-me falta alguma dessa paz......que saudades!!!!!!
    Beijinho

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  3. Obrigado, meus caros, pelos vossos comentários. E pelas vossas saudades, que aumentam as minhas por todos quantos fazem parte das minhas amizades.

    Um abraço

    Fernando

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