domingo, 27 de agosto de 2006

Um poema de Aida Viegas

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Precisava de alguém p' ra partilhar A alegria que trago no meu peito. Precisava de alguém a quem contar Que tudo agora corre do meu jeito. Precisava de abrir meu coração; Ver brilhar outros olhos de alegria, Ver sorrir outro rosto de emoção, Ter mil amigos a fazer-me companhia. Mas... estou quase só. Todos estão ocupados. Ocupados por virtude ou por defeito. Bebo sozinha, estou quase embriagada. Tanta emoção já não cabe no meu peito; Tanta ventura já transborda em minha taça. Assim não vale. Assim não sabe a nada Beber sozinha a alegria, não tem graça.

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In LETRAS & OUTROS OFÍCIOS

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