domingo, 27 de novembro de 2005

Um poema de Teixeira de Pascoaes

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O CÉU Ó céu profundo e virgem; Val de estrelas em flor onde murmura a origem Das almas e das cousas… Refúgio azul das lágrimas saudosas Que alumiam a face do Senhor, Infinita e invisível como a dor! Tudo o que vai da terra encontra-se no céu; O riso que se apaga, a cor que anoiteceu E o canto que fechara os olhos, moribundo… É o ar que Deus respira a dor que exala o mundo. In “A Poesia de Teixeira de Pascoaes”, prefaciada por Jorge de Sena, Brasília Editora :: NB: Extraí este texto da revista XIS desta semana. E faço-o para sublinhar a sensibilidade da directora, Laurinda Alves, que semana a semana nos brinda e nos desafia com textos que fazem pensar, seus e de outros. F.M.

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