sexta-feira, 18 de março de 2005

Aristides de Sousa Mendes perpetuado em Jerusalém

Aristides de Sousa Mendes, Cônsul de Portugal em Bordéus durante a segunda guerra mundial, foi perpetuado, hoje, no Museu do Holocausto, em Jerusalém, por ter salvo mais de 30 mil judeus das perseguições nazis, pondo em risco a sua sobrevivência como diplomata. Presentemente, são centenas de milhares os descendentes dos que escaparam das garras da Gestapo e da SS de Hitler, que os perseguiam pelo simples facto de serem judeus. Aristides de Sousa Mendes, que foi exonerado das suas funções pelo Governo de Salazar, acabou por morrer na miséria, unicamente por ser fiel às suas convicções humanistas e cristãs. E não há registo de se ter arrependido pelo que fez. Honra, por isso, à sua memória. Que o seu exemplo sirva a todos os indecisos, para que assumam, sempre, posições compatíveis com os seus ideais, em direcção a uma sociedade mais humanizada. F.M. «««««««««««««««««««««««« Porta aberta a todos Nesta "porta" que encontrei na Biblioteca da Figueira da Foz, só posso congratular-me com o que tenho visto. Muita gente, a qualquer hora, procura cultivar-se. Novos e menos novos, estudam e lêem, ouvem música, frequentam a Net e consultam livros e jornais. Estudantes universitários e outros, aposentados e profissionais dão vida a este espaço cultural, que se enquadra num todo que engloba o Museu Santos Rocha, grande arqueólogo figueirense, e o Centro de Arte e Espectáculos. Vale a pena passar por aqui uma tardes e ver que, afinal, há muita gente que procura cultivar-se, nas horas vagas. F.M.

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