quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

UM LIVRO DE VEZ EM QUANDO

Um livro de Anselmo Borges 
“Religião — Opressão ou Libertação?” 

Acabei de ler um livro de Anselmo Borges — Religião – Opressão ou Libertação? — que me deliciou. Veio na sequência de um outro de sua autoria — Janela do (in)visível — que Frei Bento Domingues havia classificado no PÚBLICO como “a obra portuguesa de reflexão filosófica, teológica e espiritual mais estimulante e original dos últimos anos”. 
Escusado será dizer que o li num ápice, por tão oportunas e elevadas serem as considerações e partilhas do autor, que é também um padre da Sociedade Missionária e docente de Filosofia (Antropologia Filosófica e Filosofia da Religião) na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. 
Os textos, que fazem parte destes dois livros de Anselmo Borges, resultam da sua colaboração no programa “Como se visse o invisível”, da TSF. Cada tema não excede duas simples páginas e é, quase sempre, um manancial de informação e de sugestões de outras leituras.
O primeiro capítulo aborda assuntos “Sobre o homem, a ética e a morte” e o segundo “Sobre a esperança, a religião e Deus”. São, no fundo, textos de que todos falamos e que procuram ajudar-nos a descobrir respostas para muitas inquietações humanas, sem deixarem de propor caminhos de vida com sentido positivo.
Para Frei Bento Domingues, conhecido teólogo e colunista do PÚBLICO, que prefacia a obra, este livro de Anselmo Borges tem a vocação de “Iniciar-nos na arte difícil de ver o que se vê. Ajudar-nos a descobrir, no coração da realidade multifacetada, nos fragmentos da experiência humana, no deslumbramento do mundo, os fios que nos ligam à Fonte da alegria e, no meio do sofrimento e perante o abismo da morte, a escutar o apelo da vida”.

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